Cejusc do Fórum Cível de Curitiba promove encontro de integração entre conciliadores
CEJUSC DO FÓRUM CÍVEL DE CURITIBA PROMOVE ENCONTRO DE INTEGRAÇÃO ENTRE CONCILIADORES
Participantes tiveram a oportunidade de trocar experiências e conhecimentos sobre mediação e conciliação
O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) do Fórum Cível de Curitiba, realizou, na quinta-feira (07/11), um encontro de integração com conciliadores que atuam na unidade. Na ocasião, cerca de 40 mediadores tiveram a oportunidade de se conhecerem pessoalmente, já que muitos deles realizam as sessões de conciliação de forma online. Também foi realizada uma troca de experiências e um debate sobre a importância deste trabalho para o judiciário. Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer toda a estrutura, a organização, as competências, as demandas e as abordagens do Cejusc, em que são recebidos uma média de 80 processos por dia, nas 29 Varas atendidas na capital paranaense.
A coordenadora adjunta do Cejusc, juíza Carla Melissa Martins Tria, participou do evento e falou sobre a importância do trabalho dos coordenadores. “Estamos realizando esse encontro na Semana da Conciliação para promovermos uma conversa e um acolhimento com os conciliadores e mediadores, que são de suma importância para o nosso trabalho”, afirmou ela. “Se não fosse o trabalho dos conciliadores e dos mediadores, não conseguiríamos efetivar a conciliação, que é o nosso objetivo primordial”, finalizou a magistrada.
O gestor administrativo do Cejusc, Marcel Túlio, foi o responsável pela condução do encontro. Ele destacou que a ação reuniu as várias equipes que fazem parte do centro judiciário, muitas delas compostas por pessoas que moram em outras regiões do Brasil. O objetivo era que elas pudessem expor suas ideias e sugestões de melhorias em todo o processo, gerando um espaço de apoio e uma aproximação de todo o quadro de equipes. O servidor destacou a importância do trabalho realizado por esses profissionais: “esses conciliadores trabalham para estimular o diálogo e transformar comportamentos para a construção de soluções e o aprimoramento das relações. Muitos desses conciliadores trabalham de forma voluntária e não recebem qualquer valor para trabalhar. Estão ali doando seu conhecimento e seu tempo para poder auxiliar na solução desses conflitos”, afirmou o servidor.
Busca pela paz social
Uma das conciliadoras que participou do encontro é a advogada Nelsi de Castro e Silva, de 77 anos, que está finalizando o estágio na área de mediação. Após se formar inicialmente em administração, a aposentada decidiu também estudar Direito, curso concluído em 2020, em plena pandemia. Segundo a mediadora, sua meta nesse momento é fazer algo bom em benefício da sociedade. “Minha motivação é trazer um pouco de paz social. As pessoas não se falam. Você vê famílias que não se falam em razão de alguns problemas e muitas vezes, na audiência, é a oportunidade que elas têm de realizar essa reconciliação. Intermediar uma situação de família, de negócios, enfim, traz uma recompensa social. É isso que me motiva”, concluiu a conciliadora.